segunda-feira, 28 de maio de 2018

Experiencias do Ciclismo e o Montanhismo

Primeiramente, gostaria de dar um "oi", dizer que estarei, na medida do possível de volta a nossas prosas. Espero que possa agregar mais pessoas.

Bom, mas o que farei de agora em diante será agregar um pouco da minha experiência com o montanhismo em geral e principalmente com o ciclismo, que embora seja uma paixão antiga, antes mesmo que a escalada, sempre esteve meio que em segundo plano na minha vida.

Pois bem, o tempo é impiedoso com todos e os anos se cumulam, assim como as responsabilidades. As oportunidades na vida passam como trens e se não temos uma ideia clara de onde queremos chegar, pode passar vários que não embarcaremos em nenhum. Mas não se enganem, nunca é tarde para embarcar.

E justamente por conta das responsabilidades que a vida no impõe, que precisamos de "válvulas de escape", e o mundo nos oferece uma infinidade delas, umas boas, outras nem tanto e cabe a nós escolhe-las.

O Montanhismo sempre foi pra mim um estilo de vida e uma válvula de escape. Montanhismo no sentido lato sensu da palavra, é atividades em Montanha. Escalada, Caminhadas, Pedaladas e outras "adas" sempre tendo a natureza como palco.

De volta ao Ciclismo, também definição geral para atividades utilizando bicicletas, seja em asfalto ou off road, é o que tenho feito nos últimos anos.

Desde o final da década de 80 do século XX, estar sobre duas rodas, com a respiração ofegante, sensação de liberdade e aquela boa dose de adrenalina, tem sido uma das melhores coisas da minha vida e, de certa foram moldou quem sou. Comecei com uma Caloi cross emprestada de grandes amigos que tenho o privilégio de tê-los até hoje, mesmo com a distância, ou oceanos de distância.
Depois veio as primeiras Mountain bikes e junto o ciclismo de estrada, que embora seja a raiz de tudo, aqui no Brasil não era tão popular. Conhecia no máximo as "Caloi 10". Com muito custo, muito trabalho comprei de um amigo minha primeira mountain bike e desde então nunca mais parei.

Sempre agreguei, sempre trouxe quem gosto e respeito para o ciclismo e agora ele está mais popular e solidificado.

Tentarei nas próximas postagens dar dicas, conselhos, compartilhar informações, trocar experiências e dividir com todos o prazer de pedalar mundo a fora.

Espero que gostem e que consigamos crescer mais.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Folha Política: Enquanto o país ocupa o penúltimo lugar em ranking...

Folha Política: Enquanto o país ocupa o penúltimo lugar em ranking...: Segundo ranking realizado pela Pearson Internacional (referido em matéria de O GLOBO), o Brasil ocupou, em uma lista de 40 países, a pen...

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Slow Science

Recebi o link sobre o assunto de uma grande amiga, e acredito que muitos pesquisadores compartilham deste sofrimento: publicar, publicar e publicar... Até que ponto o incentivo ao sistema fordista de publicação para conseguir índices, pontuações e respaldo e assim conseguir financiamento para desenvolver pesquisas é válido? Atualmente a lógica tem sindo essa. 

 Vale a pena refletir sobre o assunto sem se preocupar em publicá-lo... 

 Manifesto da Slow Science 

 O movimento Slow Science defende o direito de cientistas fugirem da corrida pelo grande número de publicações e priorizarem qualidade da pesquisa. Sabine Righetti (Folha de S. Paulo, 08/08/11) noticiou que um movimento que começou na Alemanha está ganhando, aos poucos, os acadêmicos. A ebulição é espontânea: mais tempo para os cientistas fazerem pesquisa. Quando docentes são pressionados a se dedicar, em simultâneo, à massificação do ensino superior e à produção seriada de papers, evidentemente, predomina a quantidade e não a qualidade do trabalho. 

Quem encabeça a ideia é a organização Slow Science, criada por cientistas gabaritados da Alemanha. Aderir ao movimento significa não se render à produção desenfreada de artigos em revistas especializadas, apenas para contar muitos pontos nos sistemas de avaliação de produção científica

 De acordo com o padrão norte-americano hegemônico, quem publica em revistas científicas muito lidas e mencionadas por outros cientistas consegue mais recursos para pesquisa. Por isso, os cientistas acabam centrando seu trabalho nos resultados imediatos: publicações. Vale-tudo: múltiplos (e falsos) autores, troca de favores, patotas, exclusivismo, sedução de editores, etc. O carreirismo predomina sobre o amadurecimento intelectual. 

“Somos uma guerrilha de neurocientistas que luta para que o modelo midiático de produção científica seja revisto”, disse o neurocientista Jonas Obleser, do Instituto Max Planck, um dos criadores do Slow Science. O grupo divulgou um manifesto, no final do ano passado, em que proclama: “Somos cientistas, não blogamos, não tuitamos, temos nosso tempo”. [Eu "blogo" e pouco me importo se alguns colegas desdenham esse instrumento contemporâneo de debate público.] “A ciência lenta sempre existiu ao longo de séculos. Agora, precisa de proteção.” 

O manifesto faz sentido científico. Há necessidade de verificar os dados com vagar, antes de tirar conclusões precipitadas. A Slow Science alerta para a questão do tempo necessário para analisar certa hipótese em profundidade e tirar conclusões acertadas. 

Nesse movimento de “desobediência civil”, não é preciso se filiar formalmente. Basta imprimir o manifesto e divulgar no seu departamento. A ideia é pregar a pesquisa que não se paute só pelo resultado rápido e por critérios internacionais, pois coloca temas nacionais em segundo plano. O monismo metodológico para todas as ciências, seja laboratoriais, seja sociais, é debate inconcluso e não pode ser imposto à força. 

“É improvável que o ritmo de fazer pesquisa seja diminuído por meio de acordo mundial em que cada cientista assume o compromisso de desacelerar seus trabalhos”, foi a reação de especialista em cientometria (medição da produtividade científica). Credo! 

O MANIFESTO DA CIÊNCIA LENTA 

Nós somos cientistas. Nós não blogamos. Nós não tuitamos. Nós necessitamos do nosso tempo. 

Não nos levem a mal – dizemos sim para a ciência acelerada do início do século 21. Dizemos sim ao constante fluxo de publicações em revista e medição de seu impacto; dizemos sim para blogs de ciência e atendimento das necessidades de mídia; dizemos sim à crescente especialização e diversificação em todas as disciplinas. Nós também dizemos sim para investigar a retroalimentação dos cuidados de saúde e a prosperidade futura. Todos nós estamos também neste jogo. 

No entanto, sustentamos que isto não pode ser tudo. Ciência precisa de tempo para pensar. Ciência precisa de tempo para ler, e tempo para falhar. A ciência nem sempre sabe o que pode estar certo apenas agora. Ciência se desenvolve de maneira vacilante, com movimentos bruscos e saltos imprevisíveis para a frente. Ao mesmo tempo, no entanto, arrasta-se por aproximação em escala muito lenta, para a qual deve haver tolerância de maneira que seu resultado seja justo. 

Ciência lenta foi praticamente a única ciência concebível por centenas de anos; hoje, argumentamos, essa lentidão merece renascer e ter necessidade de proteção. A sociedade deve dar aos cientistas o tempo necessário, mas, mais importante, os cientistas devem adequar seu tempo. Precisamos de tempo para pensar. Precisamos de tempo para digerir. Precisamos de tempo para entender bem uns aos outros, especialmente, para a promoção do diálogo perdido entre humanidades e ciências naturais. Nós não podemos dizer, continuamente, o que nossa ciência significa, o que será bom para ela, porque nós simplesmente ainda não sabemos. Ciência precisa de tempo. 

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Vale a pena ouvir

Gosto de Hip hop, gosto da marcação das batidas, gosto de algumas letras (nem todas pois como tudo na vida sempre há algo que não nos agrada), gosto de pensar que é uma forma da periferia mostrar sua arte quebrando as barreiras preconceituosas do padrão estético imposto por uma sociedade capitalista, através de fragmentos desta. Gosto de como as coisas são jogadas indivertidamente na cara do sociedade. Peço licença ao poeta Criolo para divulgar uma música de sua autoria que representa bem o que quero dizer. Viva a arte, viva a música e viva o respeito!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011