segunda-feira, 30 de março de 2009

Curso Básico de Montanhismo do CEM




No fim de semana dos dias 28 e 29 de março, tive a honra de ministrar o módulo de orientação com bússola e gps pelo Curso Básico de Montanhismo do CEM (Centro excursionista mineiro) do qual participaram 9 pessoas, sendo 6 alunos, um instrutor, um guia e o vice presidente do CEM. Partimos no dia 27 (sexta feira) a noite para a Lapinha da Serra onde pernoitamos no Camping das Bromélias que tem um café da manhã excelente.

No sábado após o café, tivemos uma aula teórica onde discutimos uns conceitos básicos sobre cartografia, relevo, sistemas coordenadas geográficas e UTM, bússola, azimutes e finalmente GPS. Começamos então a caminhada rumo a prainha onde montamos acampamento. Durante o percurso fizemos um exercício prático de localização, orientação e leitura e interpretação da paisagem, possibilitando assim a utilização de marcos geográficos para ajudar a orientação durante a caminhada.

Já no acampamento tivemos a oportunidade de nos deliciarmos com algumas regalias gastronômicas como Penne ao Fungi e Arroz com elementos, habilidosamente preparados por Xaxá e Omar com importantes contribuições de todos principalmente de Patrícia e Larissa sempre dando um toque bem feminino tudo ao longo do curso.

No dia seguinte levantamos acampamento por volta das 8 horas e subimos a face leste do Pico do Breu chegando em seu cume por volta das 12:50 depois seguimos sentido a Lapinha da Serra, com uma vista que não há palavras para descrever, tamanha beleza e ao mesmo tempo delicadeza nos pequenos detalhes ao longo dos Campos rupestres, campos limpos e outras feições do cerrado que carinhosamente cobrem toda a Serra do Espinhaço e me proporciona momentos em que consigo ficar em paz comigo.

Chegando a Lapinha da Serra novamente fomos recebidos por Hans, marido da Patrícia, com um delicioso pão caseiro, saciando a fome a acompanhando a altura a merecida cerveja e, no meu caso, coca-cola.

Muito Obrigado ao CEM pelo privilégio de poder ministrar o módulo de orientação e por todos os alunos ávidos por conhecimento. Estes são os sentimentos que mantém o espírito humano vivo.

Wagner Marin Gomes

segunda-feira, 23 de março de 2009

Hora do Planeta

Sábado, 28 de março, às 20h30



Mude seus hábitos por um planeta mais sustentável
O WWF-Brasil participa pela primeira vez da Hora do Planeta, um ato simbólico, que será realizado dia 28 de março, às 20h30, no qual governos, empresas e a população de todo o mundo são convidados a apagar as luzes para demonstrar sua preocupação com o aquecimento global.



O gesto simples de apagar as luzes por sessenta minutos, possível em todos os lugares do planeta, tem como objetivo chamar para uma reflexão sobre a ameaça das mudanças climáticas.

Participe! É simples. Apague as luzes da sua sala.


http://www.wwf.org.br/informacoes/horadoplaneta/

sábado, 14 de março de 2009

Sobre as Montanhas



“Se o mar oferece a meu olhar uma paisagem diluída, a montanha aparece-me como um mundo concentrado. Ela o é, no sentindo próprio, uma vez que a terra pregueada e dobrada congrega superfície maior para extensão idêntica. As promessas desse universo mais denso também demoram mais para se esgotar; o clima instável que aí reina e as diferenças decorrentes da altitude, da exposição e da natureza do solo favorecem os contrastes nítidos entre vertentes e os planos, bem como entre as estações. Eu não me sentia, como tanta gente, deprimido por uma temporada num vale estreito onde os declives, em razão de sua proximidade, assumem aspecto de muralha e só deixa a mostra um nesga de céu que o sol percorre em poucas horas; muito pelo contrário.

Parecia-me que essa paisagem de pé era viva. Em vez de se submeter passivamente a minha contemplação, como um quadro cujos pormenores é possível apreender à distancia e sem qualquer esforço pessoal, ela me convidava a uma espécie de diálogo onde deveríamos, nós dois, fornecer o melhor de nós mesmos. O esforço físico que eu despendia a percorrê-la era algo que eu cedia, e pelo qual o seu ser fazia-se-me presente.
Rebelde e provocante a um só tempo, furtando-me sempre uma metade de si mesma, mas para renovar a outra pela perspectiva complementar que acompanha sua ascensão ou a descida, a paisagem de montanha unia-se a mim numa espécie de dança que eu tinha a sensação de guiar mais livremente na medida em que melhor conseguira penetrar nas grandes verdades que a inspiravam.”

LÉVI-STRAUSS, Claude; Tristes Trópicos; tradução Rosa Freire D’Aguiar; São Paulo: Companhia das Letras, 1996; p 321 e 322

quinta-feira, 12 de março de 2009

Estrada!


Estrada...

Novamente a estrada...

Para onde vai o meu coração?

Vou, mas, gostaria muito, muito mesmo, que as coisas fossem diferentes.

terça-feira, 10 de março de 2009

A ficha está caindo!


Bom, entendo perfeitamente tudo o que se passa.
Aceito as decisões sobre os caminhos a seguir.
Bão, bão eu não acho...
Não gosto muito dessa banda mas, o que expressa bem o que sinto, é este refrão:

"Te ver e não te querer
É improvável, é impossível
Te ter e ter que esquecer
É insuportável, é dor incrível"

segunda-feira, 9 de março de 2009

Políticos obrigados a Matricularem seus filhos em escola pública!

Recebi este e-mail e achei interessante e válido postá-lo. Lembro deste projeto de campanha do Cristovam Buarque e tenho certeza que se ele fosse eleito este projeto não passaria pelo senado mas, é deste tipo de mudança de conceito que digo.

A proposta fala apenas de ensino básico, eu iria mais longe e proporia a todas ao ensino fundamental e médio.
Trata-se de um movimento de apoio à idéia do senador Cristovam Buarque, que era candidato a presidente com a proposta da educação.Ele apresentou um projeto de lei propondo que todo político eleito (vereador, prefeito, deputado, etc.) seja obrigado a colocar os filhos na escola pública.As conseqüências seriam as melhores possíveis.. Quando os políticos se virem obrigados a colocar seus filhos na escola pública, a qualidade do ensino no país irá melhorar. E todos sabem das implicações decorrentes do ensino público que temos no Brasil.

SE VOCÊ CONCORDA COM A IDÉIA DO SENADOR, DIVULGUE ESSA MENSAGEM no seu dia-a-dia e pela internet (em cópia oculta e apague o endereço de quem lhe enviou, para evitar SPAM).. E ajude a REALIZAR essa idéia. Ela pode, realmente, mudar a realidade do nosso país. O projeto PASSARÁ, SE HOUVER A PRESSÃO DA OPINIÃO PÚBLICA.

http://www.senado.gov.br/sf/ atividade/ Materia/detalhes .asp?p_cod_ mate=82166

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº , DE 2007 Determina a obrigatoriedade de os agentes públicos eleitos matricularem seus filhos e demais dependentes em escolas públicas até 2014.
O CONGRESSO NACIONAL decreta:
Art. 1º Os agentes públicos eleitos para os Poderes Executivo e Legislativo federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal são obrigados a matricular seus filhos e demais dependentes em escolas públicas de educação básica.

Art. 2º Esta Lei deverá estar em vigor em todo o Brasil até, no máximo, 1º de janeiro de 2014.
Parágrafo Único. As Câmaras de Vereadores e Assembléias Legislativas Estaduais poderão antecipar este prazo para suas unidades respectivas.

JUSTIFICAÇÃO: No Brasil, os filhos dos dirigentes políticos estudam a educação básica em escolas privadas. Isto mostra, em primeiro lugar, a má qualidade da escola pública brasileira, e, em segundo lugar, o descaso dos dirigentes para com o ensino público.
Talvez não haja maior prova do desapreço para com a educação das crianças do povo, do que ter os filhos dos dirigentes brasileiros, salvo raras exceções, estudando em escolas privadas.
Esta é uma forma de corrupção discreta da elite dirigente que, ao invés de resolver os problemas nacionais, busca proteger-se contra as tragédias do povo, criando privilégios.
Além de deixarem as escolas públicas abandonadas, ao se ampararem nas escolas privadas, as autoridades brasileiras criaram a possibilidade de se beneficiarem de descontos no Imposto de Renda para financiar os custos da educação privada de seus filhos.
Pode-se estimar que os 64.810 ocupantes de cargos eleitorais - vereadores, prefeitos e vice-prefeitos, deputados estaduais, federais, senadores e seus suplentes, governadores e vice-governadores, Presidente e Vice-Presidente da República - deduzam um valor total de mais de 150 milhões de reais nas suas respectivas declarações de imposto de renda, com o fim de financiar a escola privada de seus filhos alcançando a dedução de R$ 2.373,84 inclusive no exterior. Considerando apenas um dependente por ocupante de cargo eleitoral.
O presente Projeto de Lei permitirá que se alcance, entre outros, os seguintes objetivos:
a) ético: comprometerá o representante do povo com a escola que atende ao povo;
b) político: certamente provocará um maior interesse das autoridades para com a educação pública com a conseqüente melhoria da qualidade dessas escolas.
c) financeiro: evitará a "evasão legal" de mais de 12 milhões de reais por mês, o que aumentaria a disponibilidade de recursos fiscais à disposição do setor público, inclusive para a educação;
d) estratégica: os governantes sentirão diretamente a urgência de, em sete anos, desenvolver a qualidade da educação pública no Brasil.
Se esta proposta tivesse sido adotada no momento da Proclamação da República, como um gesto republicano, a realidade social brasileira seria hoje completamente diferente. Entretanto, a tradição de 118 anos de uma República que separa as massas e a elite, uma sem direitos e a outra com privilégios, não permite a implementação imediata desta decisão. Ficou escolhido por isto o ano de 2014, quando a República estará completando 125 anos de sua proclamação. É um prazo muito longo desde 1889, mas suficiente para que as escolas públicas brasileiras tenham a qualidade que a elite dirigente exige para a escola de seus filhos.

Seria injustificado, depois de tanto tempo, que o Brasil ainda tivesse duas educações - uma para os filhos de seus dirigentes e outra para os filhos do povo, como nos mais antigos sistemas monárquicos, onde a educação era reservada para os nobres.
Diante do exposto, solicitamos o apoio dos ilustres colegas para a aprovação deste projeto.
Sala das Sessões, Senador CRISTOVAM BUARQUE...

sábado, 7 de março de 2009

Precisamos rever nosso conceitos!

O que parece ser simplesmente um slogan é muito mais que isso. É uma necessidade urgente. Vamos começar por um ponto que está em moda. Nosso sistema econômico baseado em consumo está entrando em colapso e não me refiro somente a crise mundial, mas, também ao consumo do próprio planeta; vemos tantos estudos referentes ao aquecimento global e suas conseqüências mas, quem quer abrir mão do celular da moda, do computador novo, do carro zero, do tênis novo de marca, etc?
Quantas pessoas vemos e conhecemos que colocam o consumo de coisas supérfluas acima de necessidades básicas? Muitas vezes, por exemplo, passam fome, mas têm celulares que tiram fotos, tem mp3 e GPS. Não me isento da minha parcela de culpa, afinal de contas sou parte integrante deste sistema, movo as engrenagens como todo mundo quer queira quer não. Também não gostaria de abrir mão de certos “consumos”.
Acho que um dos problemas disso é o conceito de crescimento econômico, pois, o capitalismo cresce exponencialmente muito mais do que, vejamos um parâmetro racional..., Ah sim cresce muito mais que, por exemplo, a taxa de crescimento da população mundial, ou seja, a economia e quando falo isso me refiro ao consumo, cresce muito mais que a diferença entre todos as pessoas que morrem e as que nascem.
Para quem tem muito dinheiro, quer dizer, quem detém o poder é irracional pensar em um sistema linear, onde não se almejaria consumir mais hoje do que se consumiu ontem.
Este raciocínio é muito perigoso, pois nos leva a barbárie. Vamos pensar em como os países ricos interferem na vida cotidiana dos povos do oriente médio com a desculpa de levar a democracia e a liberdade para este povo e no fim das contas sabemos que estão ali criando o caos para que fique mais barato o consumo do petróleo que está em seu território.
Com tanto dinheiro acumulado, porque não ajudam os países onde a maioria da população passa fome? Às vezes penso que tudo é claro e óbvio demais para assistirmos tudo isso de braços cruzados e não fazermos nada.

Outro assunto que tem me interessado muito estes dias é uma notícia sobre a igreja católica. Não quero com isso militar contra qualquer religião ou fazer apologia a alguma; o que tento fazer neste esboço mal escrito é uma reflexão sobre como os tempos e as demandas mudam e precisam ser mudadas. Voltando a notícia que tenho acompanhado esses dias, que é o fato de um bispo da igreja católica excomungar toda a equipe envolvida no procedimento de aborto de uma criança de 9 anos vítima de estupro e que estava grávida de gêmeos. Bom, começaremos por partes, primeiro é o fato do risco da gravidez para uma criança de 9 anos, para somar a isso a gravidez de gêmeos, somado a isso o fato dela ter sido vítima de uma agressão que, para piorar um pouco mais o agente é o padrasto. Imaginemos, pois, nós no lugar desta criança que sofreu este tipo de violência do “companheiro” de sua mãe; de quem teria de ser um dos pilares de sua estrutura familiar. Então, ela obviamente por ter sido a vítima não sofreu retaliações da igreja. Mas, e o padrasto? Também não sofreu. Pois, segundo o Bispo o crime dele é menor que o “crime” da equipe médica. Se analisarmos com um pouco mais de senso crítico, o que a igreja católica representada pelo bispo em questão admite é que podemos ser o causador de um infortúnio como esse (uso este termo pois não gosto da palavra desgraça) mas, não podemos salvar um vida já concebida e consciente dos fatos, pois, segundo a igreja a vida não pode ser interrompida deste a concepção.

Esta mesma instituição religiosa é contra, por exemplo, o uso da camisinha em tempos de AIDS dentre outras doenças que nos assolam, em tempos de crise mundial como comecei a discutir e em tempos de fome, muita fome.

Será que se Jesus, o filho de Deus aparecesse na terra agora, nestes tempos, ele seria um pastor, filho de carpinteiro que sairia pregando a igualdade para uma multidão cética, consumista e no fundo egoísta. Será que ele não acharia plausível tomar certas atitudes tais como métodos anticoncepcionais, principalmente o uso do preservativo, por exemplo? Em tempos de globalização será que ele não usaria um pouco de tecnologia para difundir suas idéias no mundo de maneira mais eficaz? Ele veio para ser um mártir, pois assim Deus alcançaria mais corações. Como seria este mártir nos tempos de hoje?

Parece blasfêmia ou heresia e, certamente, se estivéssemos na época da santa inquisição, estas idéias “subversivas” me levaria a fogueira. Ainda bem que não vivemos neste tempo.

Vivemos em um tempo bem diferente onde os problemas e as soluções são bem diferentes, as demandas não são as mesmas. Então porque não pensar um pouco mais em atitudes que realmente farão a diferença? E, por que não começarmos por nossos revermos conceitos?

segunda-feira, 2 de março de 2009

Rise (Eddie Vedder)

Such is the way of the world
You can never know
Just where to put all your faith
And how will it grow

Gonna rise up
Bringing back holes and dark memories
Gonna rise up
Turning mistakes into gold

Such is the passage of time
Too fast to fold
And suddenly swallowed by signs
Low and behold

Gonna rise up
Find my direction magnetically
Gonna rise up
Throw down my haste in the road

domingo, 1 de março de 2009

Eu preciso dizer que te amo!


O que é felicidade?
Se alguém me perguntar isso neste exato momento, diria sem titubear que para mim felicidade é você existir...

Muito obrigado!